Esta sexta-feira, Castelo de Vide foi palco de uma sessão de trabalho que reuniu técnicos do Alentejo, atores locais de várias entidades, a quem foi apresentada a Agenda 2030 que visa o desenvolvimento sustentável do planeta.

 

A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, adotada por todos os Estados-Membros das Nações Unidas em 2015, define as prioridades e aspirações do desenvolvimento sustentável global para 2030 procurando mobilizar esforços globais à volta de objetivos e metas comuns.

 

São 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que representam um apelo urgente à ação de todos os países – desenvolvidos e em desenvolvimento – para uma parceria global. Os ODS reconhecem que a erradicação da pobreza e outras privações devem ser acompanhadas de estratégias que melhorem a saúde e a educação, reduzam a desigualdade e estimulem o crescimento económico – ao mesmo tempo que combatem as alterações climáticas e preservam os ecossistemas.

 

Os ODS definem as prioridades e aspirações globais para 2030 em áreas que afetam a qualidade de vida de todos os cidadãos do mundo e daqueles que ainda estão para vir.

 

Estes objetivos globais assumidos pelos 193 países das Nações Unidas têm como ambição “não deixar ninguém para trás”, através do estabelecimento de uma linguagem comum para todos os stakeholders, fixam metas de sustentabilidade, com foco em áreas críticas para a humanidade, e estruturam-se em torno de 5 Princípios: Planeta, Pessoas, Prosperidade, Paz e Parcerias.

Nações Unidas.

 

Recordo que Castelo de Vide foi o primeiro concelho do Alto Alentejo a aderir à plataforma, facto que certamente foi considerado na escolha para a organização desta iniciativa, a qual, liderada pela socióloga Luísa Schmidt, decorre de um consórcio presidido pelo prof. Filipe Duarte Santos, do Conselho Nacional de Ambiente.

 

No momento das boas-vindas, tive oportunidade de salientar a importância da utilização dos dados estatísticos e da monitorização dos indicadores por forma a obter-se uma radiografia dos concelhos, bem como meio indispensável para avaliar e afinar as políticas municipais.

 

Consulte: www.odslocal.pt